A nova diretriz era a estratégia de Hitler para dominar a
URSS, elaborada quando se percebeu que os recursos de defesa dos russos eram
maiores do que se imaginava. O ditador nazista pretendia provocar um colapso
econômico cortando os suprimentos de petróleo e dominando a cidade industrial
de Leningrado.
Para cumprir essa meta, o grupo de exércitos centro, que
avançava na direção de Moscou, teve de ceder homens e equipamentos para os
grupos de exército sul e norte. Os oficiais alemães protestaram, pois Moscou
estava a apenas 320 quilômetros. Além disso, havia ali uma grande concentração
de tropas que deveriam ser destruidas antes de terem tempo de organizar uma
defesa. Para Von Bock, a vitória sobre Moscou provocaria o colapso político
sobre a URSS, já que toda a administração se concentrava na cidade. “Moscou é
apenas um nome”, objetou Hitler, impondo seu ponto de vista.
A maioria dos analistas acredita que foi uma estratégia
equivocada. A falta de estradas pavimentadas fazia com que a poeira entrasse no
motor dos tanques, já bem desgastados pelas longas distâncias percorridas.
Os tanques capturados dos franceses na batalha da França
logo começaram a quebrar, fazendo com que os alemães perdessem muitos de sua
capacidade de combate. Além das máquinas com problemas, também os soldados
alemães ficaram exaustos com a longa viagem.
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