quarta-feira, abril 12, 2017

É verdade que Hitler mandou matar seu principal general?

Sim. Erwin Rommel, a raposa do deserto, morreu por ordem de Hitler.
Após a campanha da África, Rommel foi mandado para comandar as tropas no norte da Europa, por onde certamente viria um ataque aliado. Ao contrário da maioria dos generais de Hitler, a raposa do deserto acreditava que o ataque viria não de Calais, mas da Normandia. Assim, ele fortificou toda a costa da região, defendendo-a com casamatas. Na praia ele posicionou diversos obstáculos para dificultar o desembarque dos aliados.
No dia D, Rommel não estava na Normandia, mas em casa, comemorando o aniversário da esposa. Mal soube da invasão, correu para a região, mas não chegou a tempo. Os aliados já tinham estabelecido uma forte presença na área e uma vasta superioridade aérea.
Pouco depois do dia D, o marechal é ferido por um Spitfire canadense e passa vários dias hospitalizado. Nessa época ele participou indiretamente de um complô para matar Hitler. Uma bomba explodiu na sala onde o líder nazista está com seus generais, mas ele acaba escapando e ordenou a morte de todos os envolvidos.
Rommel é, então, procurando por dois generais nazistas. Eles apresentam duas condições. Na primeira, Rommel seria enviado para Berlin, julgado e morto, sendo sua família enviada para um campo de concentração. Na segunda opção, ele deveria ingerir veneno, suicidando-se. Nessa segunda opção, a integridade de sua família ficaria garantida.
O marechal optou pela segunda alternativa e embarcou com os generais em um carro, onde, 15 minutos depois estava morto.

Seu enterro aconteceu com grandes honrarias militares. Oficialmente, a razão de sua morte havia sido os ferimentos no campo de batalha.

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